
A chucha é coisa do passado. Agora, para acalmar as crianças irrequietas, nada melhor do que os telemóveis. Já há estudos que provam.
Um estudo recente encomendado por uma empresa especializada em publicidade em telemóveis nos Estados Unidos revelou que as mães usam os seus iPhones como agendas, para escolher de lojas e descarregar cupões de desconto. Além disso, 59% destas utilizadoras que são mães deixam os seus filhos usarem os aparelhos. Porquê? Porque já descobriram que o iPhone é o mais recente pacificador de crianças.
De utilização intuitiva, o aparelho adapta-se às crianças, que se entretêm a ver fotografias, deixando as birras de lado. Os problemas começam quando o aparelho vai parar à boca dos miúdos ou quando é atirado à distância.
O tema é abordado na revista online "Slate", onde o editor sénior Michael Agger, parabeniza a Apple - fabricante do iPhone -, mas questiona porque esta não criou um "modo infantil", que permitisse à utilização das crianças, evitando contudo que estas pudessem, inadvertidamente, apagar, por exemplo, as mensagens electrónicas dos pais.
Entre as vantagens que fazem do iPhone uma espécie de nova chucha, está a possibilidade de descarregar filmes como o "Cars" ou "Well-E". Jogos e outras aplicações mais banais também ganham destaque com a visibilidade do ecrã do iPhone. Sem esquecer produtos educativos, também disponíveis e mais atractivos naquele espaço interactivo.
O artigo da "Slate" acaba com um desafio do autor: que os pais online se unam e troquem informações sobre as melhores aplicações, "transformando o iPhone numa espécie de sala de aula do método educativo Montessori". Michael Agger promete novidades para a semana.
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