
Um estudo dinamarquês sugere que os embriões congelados são melhores para os tratamentos de fertilização in vitro (FIV). Os cientistas descobriram que os bebés nascidos de embriões que foram congelados, descongelados e depois transferidos para o útero tinham maior peso do que os que haviam nascido de embriões que não passaram pelo processo.
O estudo, que analisou 19 mil bebés, também não identificou aumento no risco de má formação congénita entre os que nasceram de embriões congelados.
Durante a conferência da Sociedade Europeia para Reprodução Humana e Embriologia, em Barcelona, os especialistas explicaram que os embriões congelados são de melhor qualidade - portanto geram bebés mais saudáveis - porque conseguem sobreviver ao processo de congelamento e descongelamento.
Congelar embriões permite aos casais terem várias possibilidades de ciclos de fertilização a partir de uma única colectade óvulos. Tal também significa uma diminuição na quantidade de vezes que as mulheres devem tomar medicamentos para induzir a ovulação.
Como os médicos querem evitar nascimentos múltiplos, é comum que apenas um embrião, que é fertilizado em laboratório, seja transferido para o útero enquanto os restantes são congelados.
Neste estudo, os pesquisadores compararam 1,2 mil bebés nascidos de embriões congelados entre 1995 e 2006 na Dinamarca com 17,8 mil bebés desenvolvidos a partir de embriões frescos.
Entre as crianças nascidas de embriões congelados, um número menor de bebés foi admitido em unidades neonatais, o que deve ser explicado, afirmam os pesquisadores, porque houve um maior índice de nascimentos múltiplos decorrentes de embriões frescos, exigindo cuidados especiais. Finalmente, as gravidezes tiveram uma duração média maior no grupo dos embriões congelados e os bebés eram, em média, 200 gramas mais pesados.
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