
As crianças por vezes desaparecem em menos de um segundo.Saiba como prevenir. A determinada altura a criança vai querer começar a caminhar sozinha, a explorar, saltar, correr, cair e levantar-se... tudo isto são características inerentes ao processo de desenvolvimento e aprendizagem.
É muito comum que as crianças durante a sua infância possam perder-se dos seus progenitores. São variadíssimos os locais e os motivos que poderão levar à perda da criança. E, quando se perde, normalmente a criança não faz ideia do que fazer para reencontrar os papás. A situação de perda é angustiante para ambos. Os pais devem recorrer a estratégias que lhes permitam manter a serenidade e a calma, devem fundamentalmente evitar entrar em pânico e ter pensamentos negativos...
Os locais mais comuns, e susceptíveis para surgir uma eventual perda da criança, são os espaços frequentados por muitas pessoas, tais como: praias, supermercados, eventos desportivos, centros comerciais, aeroportos, etc.
Os estímulos externos são imensos e a sua curiosidade também e desta forma é muito fácil e natural que a criança possa prender-se a algo que a faça parar ou perder de vista o papá ou a mamã. Não podemos ignorar simultaneamente o papel dos pais, pois estes também se distraem com alguma facilidade. Muitas vezes a criança pára cativada por um estímulo e os pais prosseguem o seu percurso e só posteriormente se depararam com a ausência do seu filho. Um curto espaço de tempo, por vezes alguns meros segundos, são suficientes para perder de vista, ainda que momentaneamente, a criança.
Actualmente, os tempos são de insegurança, as campanhas de procura são imensas e transversais, temos conhecimento através dos vários canais de comunicação do desaparecimento de crianças em todo o mundo.
Quando desaparece uma criança, o que devemos fazer para proporcionar o reencontro?
Treino e paciência
Imagine que está numa cidade em que desconhece completamente a língua e o espaço físico, vai passear e depois de ter caminhado mais de meia dúzia de quarteirões perdeu-se... ou pretende ir a um local menos conhecido dessa cidade e não faz ideia do percurso que tem de percorrer para chegar ao local pretendido.
Cremos que, de certa forma, este paralelismo a possa ajudar a visualizar melhor uma eventual perda do seu filho, sozinho e perdido; como é que ele vai orientar-se por exemplo, numa praia lotada ou num centro comercial cheio de pessoas?
A melhor medida consiste na prevenção, isto é, na educação como factor extremamente relevante. Seja profilática, ensine o seu filho a estar atento, a não falar com estranhos, a não entrar em automóveis ou a deixar-se aliciar por bens materiais.
A obediência aos pais ou a outro adulto responsável pela criança, na rua, é fundamental. São previamente estabelecidas, pela família, regras próprias, as crianças devem conhecer essas regras antes de serem obrigadas a respeitá-las socialmente. Todavia, existem algumas medidas que consideramos essenciais e que os pais podem seguir:
A criança deve saber a identificação dos pais;
A criança deve saber dizer o seu próprio nome;
Devem colocar, na roupa da criança (por exemplo no forro do casaco), uma etiqueta com o nome e telefone dos pais;
Devem dizer à criança que, em caso de perda, deverá dirigir-se a pessoas específicas, como por exemplo, polícias, seguranças, nadadores-salvadores ou a qualquer elemento que vista uma farda;
Prevendo sempre o extravio da criança, em qualquer local, devem sempre identificar um “ponto de encontro” como por exemplo, a cascata do centro comercial, o local do nadador-salvador na praia, o escorrega no parque infantil...;Com o intuito de poder identificá-la, devem vestir-lhe sempre uma peça de vestuário chamativa, um casaco vermelho, um boné azul, etc.
Desta forma, poderão mais rapidamente resolver a situação penosa e angustiante em que todos se encontram.
Os pais devem procurar a sua criança e se esta não aparecer no local onde possivelmente se perdeu, depois de terem a certeza de que o local foi bem verificado, devem imediatamente comunicar o seu desaparecimento às respectivas autoridades.
O Reencontro
Não se esqueça que também já foi criança e que também teve alguma responsabilidade no desaparecimento do seu filho; não o condene, tente perceber o que aconteceu, o que o seu filho sentiu, imaginou e pensou. Efectivamente, dessa forma poderá evitar a repetição do sucedido. Jamais será solução aquando do reencontro bater-lhe ou mesmo ralhar-lhe. A criança encontra-se numa situação intranquila, será melhor deixá-la acalmar-se primeiro e digerir bem o sucedido para depois ter uma conversa séria, numa linguagem em que a criança perceba a gravidade da situação, explicando-lhe que também eles – pais – se sentiram angustiados. Convém ainda explicar à criança, caso o não tenham feito anteriormente, os diversos perigos que qualquer criança pode correr ao afastar-se dos pais.
Prevenção e segurança
No sentido de prevenir uma eventual perda involuntária das crianças, alguns países criaram alguns sistemas que permitem a localização da criança sempre que esta se afasta da visão dos pais. Entre os sistemas de localização rápida encontrámos:
Mãe, estou aqui!”,
Localizador de crianças, este tipo de equipamento permitirá localizar a sua criança através de um simples clique. Acessível, prático e muito fácil de utilizar, permite-lhe uma segurança extra para cuidar do seu filhote.
Destaques
Muitas vezes a criança pára, cativada por “algo” e os pais prosseguem o seu percurso, só posteriormente se deparando com a ausência do seu filho.
Seja previdente, ensine a sua criança a estar atenta.
Ao reencontrar o seu filho não lhe ralhe. Ele necessita do seu carinho e amor para recompor-se do susto e da angústia a que esteve sujeito.
Actualmente, já existem alguns sistemas electrónicos que permitem a localização rápida da criança sempre que esta se afasta da visão dos pais.
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