
A percentagem de crianças com baixo peso à nascença não pára de aumentar, revelam dados do Alto-Comissariado da Saúde.
A meta estabelecida pelo Plano Nacional de Saúde para este ano é de 5,8 por cento de bebés com menos de 2500 gramas. No entanto, em 2009 a taxa atingiu os 8,2 por cento do total de nados-vivos, uma tendência divergente do objectivo para o ano presente.
Estes dados estão relacionados com a taxa de prematuridade, que também tem vindo a aumentar em Portugal.
Citada pelo Público, Maria do Céu Machado, alta-comissária da Saúde, defende que os números apresentados se justificam, em parte, com o decréscimo da natalidade entre as mulheres portuguesas, que faz aumentar o peso dos nascimentos da comunidade imigrante no nosso país. A alta-comissária da Saúde explica que as mulheres africanas, por exemplo, têm uma tendência genética para terem partos prematuros.
Por outro lado, factores como o tabagismo durante a gravidez ou a maternidade cada vez mais tardia contribuem também para o aumento da percentagem, acentuou ainda a alta-comissária. O nascimento prematuro e com baixo peso podem agravar o risco de deficiências físicas e cognitivas.
O Algarve é, segundo os dados, a região com a taxa mais elevada (8,8 por cento), seguida do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo.
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