
Estes resultados levam os especialistas a pensar que o desejo sentido pelas mães de cuidar do bebé resulta mais de processos de construção cerebrais do que daquilo a que chamamos instinto.
Na idade adulta, a massa cinzenta não costuma sofrer alterações, no espaço de poucos meses, sem que exista um grande processo de aprendizagem, uma lesão ou doença ou uma mudança significativa no ambiente.
O aumento nos níveis de estrogénio, ocitocina e prolactina pode ser o segredo que permite ao cérebro das mães uma maior capacidade de reformulação, em resposta às solicitações do bebé.
Os investigadores avançam também que as mães que sofrem de depressão pós-parto podem sofrer uma diminuição de tamanho nas mesmas áreas do cérebro onde normalmente ocorre uma expansão
Mais investigação nesta área pode levar ao desenvolvimento de tratamentos para esses casos.
O estudo foi publicado no jornal Behavioral Neuroscience
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