
Muitos pais pensam que a Educação Sexual que os seus filhos recebem na escola é suficiente para os preparar para a sua vida sexual futura. Porém, esta posição está longe de ser correcta, uma vez que a informação que é passada na escola peca pela ausência da emotividade e carinho que os pais põem na sua relação com os filhos.
O aparecimento dos primeiros sinais de puberdade, ou seja a primeira menstruação, no caso das raparigas, e a primeira ejaculação nos rapazes, deve constituir um acontecimento positivo, que marca o início de mais uma fase do seu crescimento e que de modo algum deve ser encarada como sendo algo de negativo. Diversos estudos levados a cabo nesta área deixaram claro que os jovens que receberam uma educação centrada na informação sobre sexualidade e contracepção, iniciam a sua vida sexual mais tarde e de uma forma mais consciente.
O ideal é que os jovens encarem a sexualidade como uma parte integrante das suas vidas, mas que se trata de uma noção completamente diferente de reprodução. A sexualidade é uma fonte de prazer que simultaneamente fomenta a comunicação e a afectividade entre duas pessoas, mas que também pode ter um cunho reprodutivo, desde que parta do desejo expresso e consciente dos intervenientes.
Em relação ao número de mães adolescentes existentes em Portugal, dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística relativos a 1998, apontam para um total de 7411 nascimentos, ocorridos em mães cujas idades vão dos 12 aos 19 anos. Se por um lado se tem verificado uma maior preocupação por parte dos órgãos competentes para formar os jovens nas áreas da sexualidade e da contracepção, também é verdade que o actual ritmo de vida leva a que muitos jovens passem muito do seu tempo sozinhos em casa, carentes de afecto, o que muitas vezes determina um início prematuro da actividade sexual, nem sempre com resultados agradáveis, como o atestam os números que atrás referimos.
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