
Informa-te para te protegeres
Com efeito, neste contexto, há a referir que Portugal é um dos países onde existem mais mães adolescentes. Apesar da crescente informação disponibilizada na área da contracepção e das doenças sexualmente transmissíveis, os casos continuam a verificar-se, com todas as implicações negativas que acarretam, designadamente no campo psicológico e emocional.
Todavia, este problema começa exactamente em casa, onde ainda se verifica uma grande relutância por parte dos pais e encarregados de educação em abordar temas ligados à sexualidade e ao planeamento familiar. Para começar, os jovens têm que aprender à sua custa que a reprodução e a sexualidade são duas áreas distintas da função sexual.
Com efeito, e apesar de conscientes da necessidade de informarem os seus filhos, muitos pais optam por se remeter ao silêncio, uma vez que eles próprios não se sentem à vontade para debater este tipo de assuntos. Daqui resulta que, a dada altura da sua vida, os jovens são confrontados com uma mudança de atitude por parte dos pais, designadamente quando estes se apercebem que lhes deviam dizer algo, mas preferem, por exemplo, deixar de afagar o filho como costumavam fazer, por que ele “agora já é um homem”, ou proibir as filhas de sair até tarde, para que elas “não se metam em problemas”. continua
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