
Cerca de 290 mil portuguesas não vão poder festejar o Dia da Mãe como desejariam. É este o número de casais afectados pela infertilidade, segundo um estudo recente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução. Já a capacidade de resposta das unidades de saúde públicas é pouca e os medicamentos e tratamentos, muito caros.
Nos serviços públicos estão 2800 casais em lista de espera. Todos os outros "recorrem ao privado, desistem ou esperam que a natureza lhes conceba um milagre", explicou à Lusa Cláudia Vieira, presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade.
Enquanto o milagre da natureza ou da ciência não se concretiza, milhares de portuguesas "vivem com algum sofrimento o Dia da Mãe", lembra Cláudia Vieira.
"Esse era o dia que mais me entristecia. O facto de não conseguir ter filhos deixava-me muito em baixo. Sentia-me à parte de um mundo ao qual queria pertencer: o mundo com crianças". O desabafo é de Maria Teresa, que, depois de dez anos há espera de um tratamento de fertilidade no sector público, conseguiu finalmente ver realizado o seu sonho, quando nasceu o Tomás.
Para Maria Teresa, ser mãe fazia parte das suas prioridades: "Era algo pelo qual sempre esperei. Casei cedo, aos 22 anos, e no início não fazia nada para ter filhos, porque queria que fosse uma surpresa". Mas, passados dois anos, começou a estranhar que nada acontecesse e decidiu fazer os testes, que vieram confirmar as suas suspeitas: os médicos diagnosticaram infertilidade masculina ao casal.
Andaram em consultas no Hospital Santa Maria e na Maternidade Alfredo da Costa, Lisboa, mas foi no privado que o sonho do casal se tornou realidade, depois de dezenas de viagens até ao Porto e de mais de dez mil euros gastos em tratamentos e medicamentos.
Hoje, Maria Teresa não tem dúvidas de que foi o dinheiro mais bem gasto da sua vida. No domingo, vai "comemorar em grande" a efeméride.
Para assinalar o dia, a Associação Portuguesa de Fertilidade lançou a campanha Querosermãe.com, uma sondagem online, onde se perguntam às futuras mães: "O que dirá ao seu filho quando o vir pela primeira vez?"
Nos serviços públicos estão 2800 casais em lista de espera. Todos os outros "recorrem ao privado, desistem ou esperam que a natureza lhes conceba um milagre", explicou à Lusa Cláudia Vieira, presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade.
Enquanto o milagre da natureza ou da ciência não se concretiza, milhares de portuguesas "vivem com algum sofrimento o Dia da Mãe", lembra Cláudia Vieira.
"Esse era o dia que mais me entristecia. O facto de não conseguir ter filhos deixava-me muito em baixo. Sentia-me à parte de um mundo ao qual queria pertencer: o mundo com crianças". O desabafo é de Maria Teresa, que, depois de dez anos há espera de um tratamento de fertilidade no sector público, conseguiu finalmente ver realizado o seu sonho, quando nasceu o Tomás.
Para Maria Teresa, ser mãe fazia parte das suas prioridades: "Era algo pelo qual sempre esperei. Casei cedo, aos 22 anos, e no início não fazia nada para ter filhos, porque queria que fosse uma surpresa". Mas, passados dois anos, começou a estranhar que nada acontecesse e decidiu fazer os testes, que vieram confirmar as suas suspeitas: os médicos diagnosticaram infertilidade masculina ao casal.
Andaram em consultas no Hospital Santa Maria e na Maternidade Alfredo da Costa, Lisboa, mas foi no privado que o sonho do casal se tornou realidade, depois de dezenas de viagens até ao Porto e de mais de dez mil euros gastos em tratamentos e medicamentos.
Hoje, Maria Teresa não tem dúvidas de que foi o dinheiro mais bem gasto da sua vida. No domingo, vai "comemorar em grande" a efeméride.
Para assinalar o dia, a Associação Portuguesa de Fertilidade lançou a campanha Querosermãe.com, uma sondagem online, onde se perguntam às futuras mães: "O que dirá ao seu filho quando o vir pela primeira vez?"
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